Os agressores procuram vítimas fracas, julgam-nas pela aparência, religião, sexo, escolha sexual, etnia, deficiências (como por exemplo a fala), tornando-as mais fracas e desprotegidas. Gozar, chamar nomes, fazer ameaças, empurrar, humilhar, excluir de brincadeiras e jogos são actos de todos os dias, que acontecem "desde sempre, desde que há crianças". E a isto se chama BULLYING! Algo que muitas vezes é considerado pelos pais como "saudável" e "uma forma de aprender a viver e defender-se", mas no entanto pode deixar marcas para toda a vida.
O Bullying marca a personalidade de uma pessoa para o sempre, pois torna-a débil na capacidade de comunicação, torna-a incapaz de se afirmar em termos sociais, profissionais e amorosos.
As vítimas deste acto cruel tornam-se muitas vezes pessoas tão frágeis que chegam mesmo a tentar o suicídio. E o pior é que, quando estas procuram denunciar as situações em que vivem, são mal recebidas, acabando por também serem vítimas de incompreensão.
Deve existir nas escolas um gabinete de apoio, onde os jovens, vítimas ou simples testemunhas possam denunciar o que viveram ou presenciaram. Mas não é isso que acontece na maior parte das vezes, pois as vítimas preferem sofrer em silêncio a levar novamente por denunciar.
Os psicólogos não são admitidos nas escolas exclusivamente para acompanharem as crianças/jovens que apresentam um atraso na aprendizagem, não! Os psicólogos devem estar nas escolas para darem apoio àqueles que mais o necessitam e, nestas situações uma criança ou jovem preferem uma boa palavra, palavra de conforto e protecção a um 'excerto de porrada'.
O Bullying não é uma brincadeira, é uma brutalidade que deixa marcas para a vida inteira!
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